CÉU: O LIMITE DO ILIMITADO


Você se dedica, incansavelmente, a arrumar e decorar os quartos dos seus castelos de areia. Mas, que ordem pode ter um castelo que não existe?


Sua mente precisa ser convidada a ver isso! Se ela puder ter o vislumbre de que os castelos são de areia, isso é o suficiente para que você descanse, se acalme, relaxe, celebre e curta todos os momentos. E, saiba, isso não exclui absolutamente nada. Se dói no seu estômago a comida que você comeu, chore! O corpo irá lidar com seu karma, no momento presente. Não deixe que nada interfira na integridade do momento presente. Não se confunda! Promova esse compromisso com o Presente que te é dado a todo instante.

Os indianos chamam de “Satchitananda”, aquele transbordamento que acontece quando você olha e vê que você não cabe dentro de si mesmo. O corpo transborda através dos olhos, lágrimas correm, há um transbordamento – afinal, não tem como conter Aquilo que você verdadeiramente é, dentro desse corpo mínimo. Estamos falando de “reconhecimento”. Quando você não faz vista-grossa, pode notar o seu corpo andando, falando, sentindo, comendo... Você simplesmente nota, observa, tudo isso acontecendo.

Você é aquele que vê, você não é aquele que come, que anda, que chora... A partir desse reconhecimento, você anda sem andar, senta sem sentar, come sem comer... Seu nome é Observação e seu sobrenome é Paz. E aquele que Observa não se importa nem se desimporta com o que está sendo observado, ele apenas observa, sem a menor interferência no destino do corpo ou da mente

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"Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto."Rubem Alves

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