A conhecida sentença do livro Eclesiastes afirma:
“Vaidade
das vaidades,
tudo é vaidade.”
Uma outra tradução desta mesma passagem, etimologicamente mais precisa, diz:
“Vazio
dos vazios,
tudo é vazio.”
VANITAS
VANITATUM
OMNIA VANITAS
VAZIO
DOS VAZIOS,
TUDO É VAZIO.
Três mil anos se passaram desde que estas palavras foram escritas...
Passados três milênios, a física quântica comprovou aquilo dito há
tanto tempo.
Moléculas, átomos, partículas, – parcelas de energia em movimento.
O mundo físico é composto por partículas infinitamente pequenas, separadas pelo vazio.
Partículas animadas por movimentos tão rápidos e de caráter tão particular que sua posição é, sempre, apenas provável.
O mundo físico
é um imenso vazio
que separa partículas infinitesimais em movimento.
O que é real,
e o que é ilusão,
nesta vida terrena
que por um breve lapso de tempo percorremos?
VANITAS
VANITATUM
OMNIA VANITAS
VAZIO
DOS VAZIOS,
TUDO É VAZIO.
O primeiro
nascimento é
uma experiência
comum a todos
os seres viventes.
No entanto,
é o segundo nascimento portador de
beleza,
plenitude
e sentido.
O verdadeiro nascimento é
o dia em que despertamos
para a dimensão essencial do existir.
Do nosso nascimento biológico participamos apenas passivamente.
No entanto,
o nascimento
para as
verdades do espírito
requer uma participação
ativa, uma vigilância constante.
Refletir,
meditar, contemplar.
Cuidar
dos atos e
das palavras,
do olhar e dos pensamentos.
Conhecimento,
entendimento,
libertação,
transformação.
Ter ouvidos
para a melodia
que ressoa
no Silêncio
do deserto.
Cultivar os sentidos de um modo tal que sejamos capazes
de sentir o Sopro que revigora e renova o existir.
Ter consciência
da Presença
que nos
rodeia, ampara,
protege, inspira
e convoca.
“Quando um
ser humano encontra
o mais
elevado espaço
de calma e
de paz de que
é capaz,...”
“...as influências celestes
derramam-se
nele,
o renovam
e utilizam
na salvação da humanidade.”
As influências celestes,
as bem-aventuranças
e a graça que é existir.
(Elizabeth Kübler-Ross)
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"Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto."Rubem Alves