Celebração



A vida é um momento para ser celebrado, desfrutado. Torne-a divertida, uma celebração, e então você entrará no Templo. Esse templo não é para os tristes e desanimados, nunca foi para eles. Olhe para a vida: você vê tristeza em alguma parte? Você já viu uma árvore deprimida? Você já encontrou um pássaro movido por ansiedade? Já viu um animal neurótico? Não, a vida não é assim, absolutamente. Só o homem é que seguiu um caminho errado, se desviou em algum lugar, porque ele se considera muito sábio, muito esperto.
Sua esperteza é o seu mal. Não seja sábio demais. Lembre-se sempre de parar; não vá a extremos. Um pouco de tolice e um pouco de sabedoria fazem bem, e a combinação certa faz de você um buda...

Osho I Celebrate Myself Chapter 4

SOPRO DO ESPÍRITO




Deixemos nossas certezas de lado, para que possamos ver o que está além...
o que ainda não tivemos a oportunidade de enxergar!

SOPRO DO ESPÍRITO(Cântico do Coral de Figueira)

"DEIXA O SOPRO DO ESPÍRITO
CONDUZIR A TUA BARCA
ELE SABE O RUMO A TOMAR

TU NÃO ÉS O CORPO
TU NAO ÉS A MENTE
E TAMPOUCO O QUE SENTES
NÃO PERTENCES A ESSA TERRA
TUA LUZ ESTÁ ALÉM
ABRANGER MUNDOS DISTANTES
É DOM DA CONSCIÊNCIA
QUE JAMAIS SE SEPARA DO INFINITO

EXISTE UMA SÓ VIDA
UM ÚNICO SER
AO SERES INTEGRADA NESTA VIDA
SERÁS CADA CRIATURA VIVENTE
SERÁS A VIDA EM CADA FORMA
SERÁS A SUBLIME VOZ INTERIOR
SERÁS QUEM A ESCUTA
O MAIOR DE TODOS OS MISTÉRIOS
DISSOLVE-SE NA SIMPLICIDADE

DEIXA O SOPRO DO ESPÍRITO
CONDUZIR A TUA BARCA
ELE SABE O RUMO A TOMAR

OS MUNDOS ELEVADOS
QUE QUERES ALCANÇAR
O PLANETA QUE TE ACOLHE
AS ESTRELAS E O FIRMAMENTO
TODOS PASSARÃO
SÃO APENAS DEGRAUS
DE UMA ESCALADA INFINITA
VIDA MAIOR TE CHAMA"

TUDO ESTÁ AQUI, AGORA


Não há para onde ir,
aqui está tudo;
toda a existência culmina neste momento,
converge para este momento.
Toda a existência já está se derramando neste momento;
Tudo quanto nela existe já está se derramando para este momento –
Está aqui, agora.

Osho

O que é meditação?


<> <>  
Meditação é libertar a mente de toda desonestidade.
O pensamento gera desonestidade.
O pensamento, no seu esforço para ser honesto, é comparativo e, portanto, desonesto. (...)
Meditação é o movimento dessa honestidade no silêncio.

Krishnamurt
 

O PROBLEMA É UM TÔNICO PARA O EGO


Por Osho

O ego não se sente bem, à vontade, com montículos; ele quer montanhas.

Mesmo se isso for uma miséria, não deve ser um montículo, deve ser um Everest.

Mesmo que isso seja miserável, o ego não quer ser ordinariamente miserável; ele quer ser extraordinariamente miserável.

As pessoas continuam sempre criando grandes problemas do nada.

Eu tenho conversado com milhares de pessoas sobre os problemas delas e realmente não encontrei ainda um problema real!

Todos os problemas são falsos – você os cria porque sem problemas você se sente vazio.

Não há nada para fazer, nada com o que lutar, nenhum lugar para ir.

As pessoas vão de um guru para outro, de um mestre para outro, de um psicanalista para outro, de um grupo de encontros para outro, porque se não forem, eles se sentem vazios e subitamente, sentem que a vida é insignificante.

Você cria os problemas para que você possa sentir que a vida é um grande trabalho, um crescimento, e que você precisa lutar muito.

O ego só pode existir quando existe luta, lembre-se – quando ele luta.

E se lhe digo, "Mate três moscas e você ficará iluminado", você não irá acreditar em mim.

Você dirá, "Três moscas? Isso não parece muito. E ficarei iluminado? Isso não parece ser inverossímil".

Se eu disser que você terá que matar setecentos leões, é claro que isso parece mais!

Quanto maior o problema maior o desafio...
E com o desafio surge seu ego, ele paira nas alturas.
Você cria os problemas. Eles não existem.

Os padres, os psicanalistas e os gurus – eles estão felizes porque todo o negócio deles existe por sua causa. Se você não criar montículos do nada e você não transformar seus montículos em montanhas, qual o sentido de gurus lhe ajudarem? Primeiro você precisa estar na condição de ser auxiliado.

Os mestres verdadeiros dizem outra coisa. Eles dizem, “Por favor, vejam o que você está fazendo, que bobagem você está fazendo. Primeiro você cria um problema, depois você vai em busca de uma solução. Apenas veja que você está criando o problema, exatamente no princípio, quando você estiver criando o problema, essa é a solução – não o crie!”

Mas isso não lhe agradará porque então você está subitamente voltando para si mesmo. Nada para fazer? Nada de iluminação? Nada de satori? Nada de samadhi? E você está profundamente cansado, vazio, tentando preencher-se com qualquer coisa.

Você não tem nenhum problema; somente isso precisa ser entendido.

Agora mesmo você pode deixar todos os problemas porque eles são criações suas.

Dê outra olhada nos seus problemas: quanto mais profundamente você olhar, menores eles parecerão. Continue olhando para eles e, aos poucos, eles começarão a desaparecer. Prossiga olhando e subitamente você descobrirá que há uma vacuidade... Uma bela vacuidade lhe cerca. Nada para fazer, nada para ser, porque você já é isso.

Iluminação não é algo a ser alcançado, é somente para ser vivido.

Quando digo que alcancei a iluminação, estou simplesmente dizendo que decidi viver isso. Já chega! E desde então tenho vivido-a. É uma decisão de que agora toda essa besteira de criar problemas e encontrar soluções acabou.

Toda essa bobagem é um jogo que você está jogando consigo mesmo: você mesmo está escondendo e você mesmo está procurando, você é ambas as partes. E vocês sabem disso!

Eis porque quando digo isso vocês riem, dão risadas. Não estou falando sobre alguma coisa ridícula; vocês o compreendem. Vocês estão rindo de si mesmos. Apenas observem a si mesmos rindo, apenas olhem para seus próprios sorrisos; vocês o compreendem! Isso tem que ser assim porque é seu próprio jogo: você está escondendo e esperando que você mesmo seja capaz de procurar e encontrar a si mesmo.

Você pode encontrar a si mesmo agora porque é você que está escondendo.

Eis porque os mestres Zen prosseguem batendo. Sempre quando alguém chega e diz, “Eu gostaria de ser um Buda”, o mestre fica muito zangado. Porque ele está pedindo uma bobagem, ele é um Buda. Se Buda chegar para mim e perguntar como ser um Buda, que devo fazer? Irei bater na cabeça dele. “A quem você pensa que está enganando? Você é um Buda!”

Não crie problemas desnecessários para você. E o entendimento descerá sobre você se você observar como você torna um problema cada vez maior, como você o engendra e como você ajuda a roda a girar cada vez mais rápido. Assim de repente, você está no topo da sua miséria e você está necessitando da simpatia do mundo inteiro.

O ego precisa de problemas.

Se você compreender isso, na própria compreensão as montanhas viram montículos novamente, e então os montículos também desaparecem. Subitamente há vacuidade, pura vacuidade por toda parte. Isso é tudo o que a iluminação é – um profundo entendimento de que problemas não existem.

Assim, sem nenhum problema para resolver, o que você vai fazer?
Imediatamente você começa a viver.
Você irá comer, irá dormir, irá amar, irá bater papo, irá cantar, irá dançar.

O que tem mais para fazer?
Você se tornou um deus, você começou a viver!

Se as pessoas pudessem dançar um pouco mais, cantar um pouco mais, serem um pouco mais malucas, a energia delas estaria fluindo mais, e os problemas delas irão desaparecer aos poucos. Daí eu insistir tanto na dança. Dance até o orgasmo; deixe que toda a energia se torne dança e subitamente, você verá que você não tem nenhuma cabeça.

A energia presa na cabeça se move ao redor, criando belos padrões, pinturas, movimentos. E quando você dança chega um momento que o seu corpo não é mais uma coisa rígida, se torna flexível, fluido. Quando você dança chega um momento quando sua fronteira não está mais tão clara; você se funde e se dissolve com o cosmos, as fronteiras ficam misturadas. Assim você não cria qualquer problema.

Viva, dance, coma, durma, faça as coisas tão totalmente quanto possível.

E lembre-se sempre: quando você flagrar a si mesmo criando algum problema, dê o fora dele, imediatamente.

INTIMIDADE



Intimidade é quando a vida da gente relaxa diante de outra vida e respira macio.... Não há porque se defender de coisa alguma nem porque se esforçar para o que quer que seja. O coração pode espalhar os seus brinquedos. Cantar a música que cada instante compõe. Bordar cada encontro com as linhas do seu próprio novelo. Contar as paisagens que vê enquanto cria o caminho. Andar descalço, sem medo de ferir os pés.
~Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro.~ Ana Jácomo

CONTO INDIANO





O célebre e contraditório personagem sufi Mulla Nasrudin visitou a Índia. Chegou a Calcutá e começou a passear por uma de suas movimentadas ruas. De repente viu um homem que estava vendendo o que Nasrudin acreditou que eram doces, ainda que na realidade fossem chiles apimentados. Nasrudin era muito guloso e comprou uma grande quantidade dos supostos doces, dispondo-se a dar-se um grande banquete. Estava muito contente, se sentou em um parque e começou a comer chiles a dentadas. Logo que mordeu o primeiro dos chiles sentiu fogo no paladar. Eram tão apimentados aqueles doces que ficou com a ponta do nariz vermelha e começou a soltar lágrimas até os pés. Não obstante, Nasrudin continuava levando os chiles à boca sem parar. Espirrava, chorava, fazia caretas de mal estar, mas seguia devorando os chiles. Assombrado, um passante se aproximou e disse-lhe:



- Amigo, não sabe que os chiles só se comem em pequenas quantidades?



Quase sem poder falar, Nasrudin comentou:



- Bom homem, creia-me, eu pensava que estava comprando doces.



Mas Nasrudin seguia comendo chiles. O passante disse:



- Bom, está bem, mas agora já sabes que não são doces. Por que segues comendo-os?



Entre tosses e soluços, Nasrudin disse:



- Já que investi neles meu dinheiro, não vou jogá-los fora.



O Grande Mestre disse: Não sejas como Nasrudin.



Toma o melhor para tua evolução interior e joga fora o desnecessário ou pernicioso, mesmo que tenhas investido muito dinheiro ou tempo neles.



Buda e a Flor de Lotus





Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus – símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.



- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos – perguntou Buda.



O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.



O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.



O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.



Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor e acariciou seu rosto com uma das pétalas.



- É uma flor de lótus – disse Mahakashyao. Simples e bela.



- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos – disse

MESTRE ZEN



Era uma vez um jovem espadachim que foi visitar um mestre zen.


Ao encontrar-se com o mestre, ele não pode conter o sentimento de inferioridade. Confuso com aquele sentimento, o espadachim se dirigiu ao mestre e perguntou:

- Mestre, por que me sinto inferior a você? Porque esse sentimento veio de forma incontrolável?

O mestre respondeu;

- Ao cair da noite você terá a resposta.

O dia passou lentamente e, enfim, anoiteceu. O espadachim continuava incomodado pelo sentimento que o atormentava.

Ele viu que o mestre observava a lua através da janela. Então, aproximou-se e perguntou:

- Por que continuo com esse sentimento, mestre?

O mestre zen, então, pediu ao espadachim que observasse duas árvores do jardim. Elas estavam lado a lado, uma era grande e a outra pequena. A lua cheia iluminava o jardim todo, inclusive as duas árvores. Depois de um tempo em silêncio, o mestre zen perguntou ao espadachim:

- Por acaso você acha que alguma dessas duas árvores se sente superior ou inferior uma à outra?

E o espadachim respondeu:

- Não.

- E por quê? - perguntou o mestre.

O jovem espadachim refletiu por um momento e encontrou a resposta:

- Elas não se sentem assim porque não se comparam.

A Raiz dos erros



Um mestre africano conduz seu aprendiz pela floresta.

Embora mais velho, caminha com agilidade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante.

O aprendiz blasfema, levanta-se, cospe no chão traiçoeiro, e continua a acompanhar seu mestre.

Depois de longa caminhada, chegam a um lugar sagrado.

Sem parar, o mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.

- Você não me ensinou nada hoje - diz o aprendiz, levando mais um tombo.

- Ensinei sim, mas você parece que não aprende - responde o mestre.

Estou tentando lhe ensinar como se lida com os erros da vida.

- E como lidar com eles?

- Como deveria lidar com seus tombos - responde o mestre.

- Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que te fez escorregar.

Devemos procurar a raiz de nossos erros e levantarmos com sabedoria e força.

Maneiras de amar (Osho)





O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água… e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore.



A árvore deixa cair suas flores sobre o rio em profunda gratidão, e o rio segue em frente.



O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento…



Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar



Deixe que a luz te guie.


O pensador é o pensamento

Krishnamurti:


"Nós temos que compreender o fato de que o controlador é o controlado. O pensamento criou o pensador separado do pensamento que então diz: "Eu devo controlar". Assim, quando vocês percebem que o controlador é o controlado, vocês eliminam totalmente o conflito. O conflito só existe quando há divisão. Nossa vida está em conflito porque nós vivemos com essa divisão. Mas essa divisão é falaciosa, não é real; ela tornou-se um hábito nosso, uma cultura nossa."
"Assim, quando percebemos esse fato (que o pensador é o pensamento) então todo o modelo do nosso pensamento sofre uma mudança radical e não há nenhum conflito. Essa mudança é absolutamente necessária se estamos meditando porque a meditação exige uma mente altamente compassiva e, portanto, altamente inteligente, com uma inteligência que nasce do amor, não do pensamento astucioso."
J.krishnamurti em "A Rede do Pensamento" (Editora Cultrix)


Caçando borboletas em estômagos vazios, fazendo espelhar aquele riso viciante nos vidros dos carros e nas poças d’água.

Caio Fernando Abreu


 

Realidade inventada



Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.


Clarice Lispector

Grudada à pele




Estou a um quase passo de admitir que a vida que levo é um pretexto para ofuscar a vida que não gostaria de ter. Vida como desculpa por existir. E o incrível é que eu não dou o passo. Fico tão imóvel que estar parada é o meu maior movimento. O mais violento. E não consigo sair exatamente daquele lugar onde todas as sensações ocorrem, justamente por estar tão grudada em mim é onde mais dói: na pele.


Clarice Lispector

Não sei quem sou...


Não sei quem sou que alma tenho.

Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.

Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...

Sinto crenças que não tenho.

Enlevam-me ânsias que repudio.

A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta

traições de alma a um caráter que talvez eu não tenha,

nem ela julga que eu tenho.

Sinto-me múltiplo.

Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos

que torcem para reflexões falsas

uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.

Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,

eu sinto-me vários seres.

Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,

como se o meu ser participasse de todos os homens,

incompletamente de cada (?),

por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."


 Fernando Pessoa

Viver plenamente





“Eu disse a uma amiga:

— A vida sempre superexigiu de mim.

Ela disse:

— Mas lembre-se de que você também superexige da vida.

Sim.”

Clarice Lispector

Natureza


Natureza é uma força que inunda como os desertos.


Manoel De Barros






DESEJAR SER



                                            Nasci para administrar o à-toa

o em vão

o inútil.


 

Pertenço de fazer imagens.
Opero por semelhanças.
Retiro semelhanças de pessoas com árvores
                 de pessoas com rãs
                 de pessoas com pedras
                 etc etc.


Retiro semelhanças de árvores comigo.
Não tenho habilidade pra clarezas.
Preciso de obter sabedoria vegetal.
(Sabedoria vegetal é receber com naturalidade uma rã no talo.)
E quando esteja apropriado para pedra, terei também sabedoria mineral.




Manoel de Barros


AMAR


"Amar é ter um pássaro pousado no dedo.
Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que,
a qualquer momento, ele pode voar."

(Rubem Alves)♥

VOCÊ


"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como
se ninguém estivesse te observando."

Martha Medeiros

Sem saber


Um mestre perguntou ao seu discípulo:
- Aonde você está indo?
- Eu vou por aí
- Por aí onde?
- Não sei.
- Não saber é um bom jeito de ir – concluiu o mestre.

Permaneça no não-saber e você estará ininterruptamente em sintonia com a Consciência.
Só a mente insiste em saber e dar sentido a tudo – ela pensa que sabe.
A graça de estarmos reunidos está em reconectar e ressaltar o ininterrupto como absolutamente primordial.

Satyaprem


entrem e sentem.
conversaremos os pés.
sobre o nada.

Sobre o que nós temos que ...falar, só os seus pés irão entender.
E quando chegar à cabeça... estará além das palavras.

Satyaprem





Este é o único problema: não aceitar aquilo que está posto.(Satyaprem)

Nenhum Messias virá. você tem que fazer seu próprio trabalho, você tem que ser responsável por si mesmo. e quando você é responsável, as coisas começam a acontecer.
Osho

Viver e morrer


"A questão é bem significativa. É uma das contribuições mais importantes de Buda à consciência humana - a idéia do não-eu.
Ela é muito complexa. Você terá que ficar bem silencioso e alerta para compreendê-la.


Primeiro, algumas analogias para que você possa fazer uma ideia do que significa não-eu. O seu corpo é definido pela pele; ela define onde você acaba e começa o mundo. Trata-se de uma demarcação à sua volta. Ela te protege do mundo, separa você do mundo, e só lhe proporciona certas aberturas pelas quais você pode entrar no mundo, ou deixar que o mundo entre em você.


Sem a pele você perderia as fronteiras com tudo o que o cerca; Mas você não é a sua pele; E a pele muda o tempo todo; (...) Trata-se de uma mudança sutil, mas acontece o tempo todo. O corpo que muda todo o tempo, trata-se de um continuum.(...) Ou seja, num sentido você ainda é o mesmo, pois é a mesma continuidade; num outro sentido, você não é mais o mesmo, pois nunca parou de mudar.


Desse mesmo modo, assim como acontece com a pele, está o ego. A pele mantém o seu corpo num determinado padrão, numa definição, num limite; O ego mantém o conteúdo da sua mente dentro de certos limites; O ego é a pele interior, de modo que você saiba quem você é; do contrário você ficaria perdido - não saberia quem você é; quem sou eu e quem o outro é.


A ideia de eu, de ego, dá a você uma definição, uma definição sutil; Ela separa você dos outros de um modo muito claro. Mas essa também é uma pele, uma pele muito sutil, que abriga todo o conteúdo da sua mente -a sua memória, seu passado, desejos, raiva, tristeza, a sua felicidade -ela conserva tudo isso num mesmo saco. Mas você também não é o ego. Porque ele também vai mudando com o tempo e muda ainda mais do que a pele do corpo; A todo momento, há uma mudança.


Buda usa a analogia da chama; Uma lamparina é acesa; você vê a chama, mas ela está continuamente mudando, nunca é a mesma. Mas pela manhã quando você apaga a chama, não é a mesma chama que você acendeu. Ela continuou mudando a noite inteira. (...) O movimento é tão rápido que você não percebe, não consegue ver a lacuna entre uma chama e a chama seguinte. Por isso num certo sentido, trata-se da mesma chama, pois trata-se da continuidade da mesma chama. Essa continuidade surgiu da mesma chama.(...)


Buda diz que o ego é uma continuidade, não é uma substância; é uma continuidade assim como uma chama, como um rio, como o corpo.(...)


 Buda diz que quando a pessoa morre, todos os desejos que ela acumulou durante a vida, todas as lembranças que ela acumulou durante a vida, todos os karmas da vida dela saltam como ondas energéticas para um novo ventre. Trata-se de um salto. A palavra exata na física quântica, eles o chamam de salto quântico - um salto de pura energia, sem nenhuma substância. (...)


Quando uma pessoa morre, o corpo desaparece, a parte material desaparece, mas a parte imaterial, a parte mental é uma vibração. Essa vibração é irradiada, é transmitida. Ora, assim que o ventre certo está pronto para essa vibração, ela faz dele seu abrigo.

Não existe nenhum eu chegando, não há ninguém chegando, não existe nenhum ego chegando. Trata-se apenas de uma investida de energia. A ênfase é que se trata mais uma vez do saco de ego saltando. Uma casa tornou-se inabitável, uma nova casa é necessária. O antigo desejo, a ânsia pela vida , está vivo, ardendo; É esse mesmo desejo que dá o salto.


Ouça o que os físicos modernos. Eles dizem que não existe matéria, ela é somente pura energia movendo-se com tamanha velocidade que o próprio movimento cria a irrealidade, a ilusão, a aparência da substância.(...) Tudo que o cerca é energia pura, vibrando a uma velocidade tão elevada que aparentemente está sólida, está imóvel, mas em realidade não existe nenhuma substância, só existe energia pura, energia imaterial."


TUDO ESTÁ PERFEITO




Para onde você olha para ver que tudo está perfeito?

 Participante – Para o aqui e agora.

 Este é o único movimento necessário.
Só nesse lugar, tudo está perfeito.
 Porque do lado de fora não há perfeição.
E, diga-se de passagem, não é por estar imperfeito que não há perfeição, é por causa dos seus olhos.
Pois tudo está perfeito, sempre.
Note!
Olhe as flores no jardim!
Veja a tamanha criatividade...
Nenhum de nós seria capaz de emular qualquer uma delas.
Aliás, dê-se conta de que você não passa de uma flor – um pouco mais complexa, eu diria, mas tão bela quanto.
Renda-se à magnitude do Todo!
Note isso e comece a viver num estado de prece e agradecimento, ao invés de viver tentando mudar e melhorar, baseado nas ideias fantasiosas, vindas de outrem, a respeito da realidade.

Satyaprem

ESPELHO VAZIO

"Esta é a mente de um buda. Estás diante dele, e ele fica repleto de ti. Tu te vais, foste. Nem uma só lembrança fulgura. Um espelho não tem passado, e também um buda não o tem. Um espelho não tem futuro, e um buda também não o tem." Osho "Tantra - A Suprema Compreensão"
No mais íntimo do ser, nada acontece. É só paz, silêncio. Na periferia, tudo acontece. O eterno fenômeno do vai e vêm, acontecendo e des-acontecendo.

A noite sucede o dia e vice-versa. A única certeza é a diferença, sempre o novo, sempre outro. A primavera, o verão, o outono, o inverno, sucessão de eventos, Experiencias. Tudo sendo percebido. E aquilo que é percebido não é o que percebe. Vem o amor e vai. Vem o medo e vai. Passa um pássaro. Passa o passado. Passam nuvens e o céu permanece impassível, silencioso.

Assim, um espelho vazio,o ser observa o eterno movimento dos ventos e das velas. Um em tudo...


SATYAPREM
 
‎"Visite o ambiente do buda o máximo que puder, visite a sabedoria da Consciência o máximo que puder – até que não haja mais distinção entre você e a Consciência. No começo, parece haver distinção, parece haver separação, porque a sua atenção está focada em inúmeras coisas. Ora você está alerta disso, outrora daquilo. Já a Consciência é contínua, ela não sofre interrupção – e isto é você." Satyaprem

Om Namo Bhagavate Vasudevaya



Om Namo Bhagavate Vasudevaya é um mantra de Bhagavan Sri Krishna para a devoção e o bem-estar, auto-realização, meditação, mantras e pagar respeitos a Vasudeva,o Senhor Supremo do mantra hindu universo ao poderoso, que se centra no Senhor Vishnu.

"Om Namo Bhagavate Vasudevaya ':

Meus respeitos de Vasudeva, o Senhor Supremo (também chamado dvadasaksara-mantra)



OM - Ó meu Senhor;


namah - minhas respeitosas reverências a Você;



bhagavate - até a Personalidade de Deus;



vasudevaya - até o Senhor Krishna, o filho de Vasudeva.




TRADUÇÃO

Ó meu Senhor, a personalidade que permeia tudo de Deus, eu ofereço minhas respeitosas reverências a você

OBSERVADOR

Todos os movimentos de dualidade:
julgamentos, conflitos, reações...
são apenas manifestações do ego.
 Contemplá-los basta para fazê-los desaparecer,
 ter a consciência consciente deles.
Ver-se agir.
 Isso basta!

(Ram)


ηαмαsŧÊ

Das Utopias


Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!
Mario Quintana

"SER"

"O segredo da saúde,mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas, viver sabia e seriamente o presente." Buda


ηαмαsŧÊ
"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina" Cora Coralina





ηαмαsŧÊ
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." Platão


ηαмαsŧÊ

SEJA UMA LUZ PARA SI MESMO (A)

“Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderá-lo. Por favor, nem ande em minha frente, talvez eu não saiba segui-lo. Ande ao meu lado para que juntos possamos crescer e galgar os degraus da elevação da consciência." Provérbio Sioux


ηαмαsŧÊ

A EXISTÊNCIA RESPIRA ATRAVÉS DE VOCÊ!

 Cada momento,o Amor morre e cada momento ele renasce novamente. É como a respiração: você inspira, você expira; de novo você inspira e expira. Você não o guarda dentro.

Se você segurar a respiração você irá morrer porque ela se tornará viciada, ela se tornará morta. Ela irá perder aquela vitalidade, a qualidade da vida. O mesmo acontece com o amor; ele está respirando; a cada momento ele se renova. Então quando ficamos presos no amor e paramos de respirar, a vida perde toda significância.

E é isso que está acontecendo com as pessoas: a mente é tão dominante que ela até mesmo influencia o coração e o torna possessivo! O coração não conhece nenhuma possessividade, mas a mente o contamina, o envenena.

Então se lembre: apaixone-se pela existência! E deixe que o amor seja como o respirar. Inspire e expire, mas deixe que seja o amor entrando, saindo. Pouco a pouco a cada respiração você precisa criar essa mágica de amor.

Torne isso uma meditação: quando você expirar, sinta que você está derramando seu amor na existência; quando você inspirar, a existência está derramando seu amor em você. E logo você verá que a qualidade da sua respiração está mudando, assim ela começa a ficar algo totalmente diferente daquilo que você sempre conheceu antes.

Eis porque na Índia a chamamos de o prana da vida, não é apenas respirar, não é somente oxigênio. Algo mais está lá presente, a própria vida."

Inspirar Amor... expirar Amor... Osho

ஐηαмαsŧÊஐ

Vem ser...





Cada pessoa vive em seu próprio mundo. Quando duas pessoas começam a viver juntas existem dois mundos vivendo juntos. Todo o conflito das relações humanas é um conflito entre mundos, não entre pessoas."
Osho



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